Tanto a Monarquia como a República exprimem em seu corpus o Poder Nacional característico da independência e auto-gestão de qualquer país, estando organizado da maneira seguinte:
Poder Nacional cujo ideal é a sua elevação global, por reconhecimento unânime de todos os povos para que se crie uma Sociedade Humana justa e perfeita, a utópica República de Platão, a:
Para a Teurgia e a Teosofia, os 3 Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, reunidos num 4.º Coordenador, têm o seu princípio jurídico no Código do Manu, obra ancestral hindu com o título Manava-Dharma-Shastra, onde tais Poderes político-sociais aparecem com os nomes Manu, Yama, Karma (ou Karuna, como o baptizou o Professor Henrique José de Souza) e Astaroth (assim consignado pelo mesmo HJS), e que nessa obra milenar aparece não com esse nome hebraico mas identificado ao Ishvara ou Luzeiro. Esses 4 Poderes corporizados por 4 Budas Perfeitos ou Seres Realizados representando a Evolução dos 4 Reinos naturais, vêm a estar presentes nos nomes dos Graus Iniciáticos da Comunidade Teúrgica Portuguesa, dando prosseguimento ao que já figurava na antiga Sociedade Teosófica Brasileira. Quanto ao Coordenador como “Imperador do Mundo”, para a mesma Teurgia e Teosofia resume-se ao Advento e Entronização do Cristo Universal na Peanha do Mundo, chame-se-lhe Maitreya, Jeffersus ou Emanuel, isto é, El Manu, o Divino Legislador na função de Melkitsedek, Rotan ou Chakravarti. O “Governo do Mundo” dirige-se exclusivamente à sua direção pela própria Excelsa Fraternidade Branca dos Mestres Espirituais da Humanidade, os consignados Apóstolos do Cristo Universal, exercendo as suas funções de diretores da Evolução da Vida Planetária com proposição mas sem imposição, nas mais concordes e harmónicas interrelações humanas. Utopia? Por certo que sim, mas só por enquanto…
E por enquanto mantêm-se em vigor as castas ou classes tradicionais constituintes da Política Global, dispostas na sua interrelação aos quatro Poderes Políticos:
CLERICALISMO (BRAHMANE) – FUNÇÃO COORDENADORA (ASTAROTH)
PRESIDENCIALISMO (KSHATRIYA) – FUNÇÃO JUDICIÁRIA (KARUNA)
PARLAMENTARISMO (VAISHYA) – FUNÇÃO EXECUTIVA (YAMA)
PARTIDARISMO (SHUDRA) – FUNÇÃO LEGISLATIVA (MANU)
A Sinarquia funciona com os três poderes sociais juntos, numa simbiose harmónica que não se tem revelado nos sistemas monárquico e republicano. Tais poderes são a Economia, o Poder e a Autoridade.
Reúna-se toda a riqueza de um povo com todos os seus meios de ação (agricultura, pesca, comércio, indústria, etc.), e obter-se-á o ventre desse país, constituindo a fonte da sua economia.
Reúna-se num povo todo o exército, todos os magistrados, e ter-se-á o peito desse país, constituindo a fonte do seu poder.
Reúna-se num povo todos os professores, todos os sábios, todos os membros de todos os cultos, todos os escritores e artistas, e obter-se-á a cabeça desse país, constituindo a fonte da sua autoridade.
Pois bem, relacionando esses três poderes sociais com as funções do organismo humano, que acontece quando o cérebro recusa dar satisfação às reclamações do estômago? O estômago faz sofrer o cérebro e o organismo acaba por morrer. O mesmo acontece num país: os governados farão sofrer os governadores e a nação perecerá.
De maneira que qualquer sistema social que não siga analogamente a evolução natural, não passa de uma desilusão constante. Tanto assim é que na anatomia da Sociedade coletiva como na do Homem individual, existe uma corrente dupla que a anima:
1.ª – Corrente dos governantes para os governados, análoga à corrente do sistema nervoso ganglionário para os órgãos viscerais;
2.ª – Corrente reacional dos governados para os governantes, análoga à corrente das funções viscerais para as funções nervosas.
Os poderes Docente, Jurídico e Econômico constituem a segunda corrente. A primeira é formada pelos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. Tais são os dois pólos, os dois pratos da Balança Sinárquica.
Essa expressão orgânica da Política Universal na sua pureza máxima, posta ao serviço da Lei e da Grei dos homens por Deus, a caminho da integração na Harmonia Universal, tem a sua origem no próprio Governo Oculto do Mundo, conforme o esquema seguinte:
Enquanto esse primado não for fundado, a Humanidade exterior prosseguirá criando utopias enquanto persegue os seus ideais. Mas em Agharta os Filósofos, os Grandes Iniciados, de há muito que vêm realizando objectivamente a Utopia. E na medida em que a Utopia transcende a contingência das instituições humanas exteriores, em mutação permanente, ela opõe a Sinarquia à Anarquia.
Como já foi dito, desde o início desta 5.ª Raça-Mãe Ariana que a sua implantação à escala planetária foi tentada várias vezes. Falando de Ariana, não estou referindo um biótipo particular germanista, não, antes todas as sub-raças que compõem esta Raça-Mãe e que são:
1.ª – A ÁRIA-HINDU, que atravessou em vagas sucessivas a cordilheira dos Himalaias, instalando-se no Norte da Índia. O Legislador ou Manu desta sub-raça foi RAM ou RAMA, o “Inspirado da Paz”.
2.ª – A BABILÓNICA-ASSÍRIO-CALDAICA, que se estabeleceu na Arábia, no Egito e no Sul da África, tendo por Manu MOISÉS.
3.ª – A PARSE ou IRANIANA, a qual acabou fundando o grande Império Persa que abarcou a Mesopotâmia chegando a dominar toda a Ásia Ocidental, sob a Legislação de ZOROASTRO.
4.ª – A CÉLTICA-GRECO-LATINA, guiada por ORFEU, em sua marcha para o Oeste; fixou-se durante muito tempo nas montanhas do Cáucaso, das quais depois desceu para o Sul, para formar os povos Bretão, Grego e Latino em geral.
5.ª – A TEUTÓNICA (TEUTO-ANGLO-SAXÓNICA). ODIN faz descer os anglo-saxões, depois de se terem detido com a sub-raça anterior nas montanhas do Cáucaso, as encostas destas estabelecendo-se na Europa Central, dando origem aos Eslavos, Polacos, Teutões, Escandinavos e demais povos nórdicos.
Uma sub-raça aparece estando as anteriores ainda em função, e o seu destaque deve-se ao seu maior desenvolvimento consciencial, logo, predominando sobre as demais. Pois essas descritas são as sub-raças arianas já manifestadas e formadas. Para que a atual Raça-Mãe fique completa, resta ainda formarem-se as 6.ª e 7.ª sub-raças, portadoras das consciências Intuicional e Espiritual que se manifestam juntas, donde esses tipos raciais futuros serem também conhecidos como Raça-Gémea, tal qual a natureza Luso-Brasileira que já hoje concorre para a sua eclosão plena, dando início à Raça Cristina, Crística ou Dourada.
“Dourada” devido ao tom da pele, de branca tornando-se cor de bronze, dourada, e não com qualquer sentido xenófobo mais ou menos encapotado. Foi isto mesmo que ouvi do Professor Henrique José de Souza, numa sua gravação oral datada de 1962.
Portanto, Sinarquia é a harmonia social disciplinada, hierárquica de todos os poderes sinergéticos da sociedade, de todas as forças sociais construtivas tendo por meta um fim comum através de uma orientação previamente definida: a Felicidade Humana. A sua forma de governação política rege-se e funciona em conformidade com os ritmos naturais da Lei Orgânica da Vida, não parcial mas integralmente, como já acontece no Império Universal de Agharta sob a coordenação do Supremo Pontífice Soberano: Melkitsedek, o Imperador do Mundo.
O mecanismo do metabolismo sinergético das linhas de forças da estrutura psíquica da Terra, a sua Alma, emotivada por ações e reações de todos os Reinos da Natureza com potência conformada ao seu grau de evolução, individualização e auto-determinação, principalmente do Género Humano e Supra-Humano, predetermina, predispõe e até dá o sentido de presciência e premonição subconsciente aos dirigentes dos grupos humanos e, direta ou indiretamente, aos respectivos governos, daquilo que mais convém à predestinação dos seus povos, no conjunto, de toda a Humanidade.
O anseio de um Governo Único do Mundo que faça prevalecer para sempre a Felicidade no seio dos seres viventes, é o caso típico dessa aspiração comum ao exterior já antes inspirada ao interior de um e de todos.
O altruísmo gera o Amor Universal, e com ele, a confraternização dos povos, a compreensão e a tolerância mútuas, a unidade da Ordem, e com Sabedoria – a Sabedoria Iniciática das Idades – a Humanidade terá sobre a Terra um estado de permanente Felicidade.
As sínteses sociológicas, as sínteses políticas, as sínteses idiomáticas e culturais geram e fortalecem as sínteses religiosas, as sínteses teológicas, assim, a Síntese Evolutiva Iniciática de toda a Humanidade.